Publiquei a imagem acima tanto na minha conta do Instagram quanto na do Twitter e a repercussão foi muito além das métricas tradicionais que costumo ter. Além dos números absolutos de alcance e likes bem maiores, os comentários e retweets escancararam a identificação que as pessoas tiveram com o meme.

Apesar de falar explicitamente sobre links que você guarda para ler mais tarde, as pessoas se identificaram com o sujeito da imagem por guardarem de filmes, viagens ou receitas qur gostariam de fazer -- mas, pelo visto, só ficam nos planos.

Sim, fica na cara um FOMO (fear of missing out) irresistível seguida por uma possível frustração por ser muito mais fácil guardar tarefas para serem realizadas depois do que propriamente sacramentá-las.

Há um espaço grande entre querer e fazer, e num mundo cada vez mais repeleto de informações, dados e mídia em geral, sofremos com razão  no afã de querer abraçar o mundo.

E talvez o mundo não precise de um abraço, mas só de um tapinha nas costas.